15/04/2009

Reflexão de Macedo de Barros, militante 11905,representante na Assembleia Distrital de Braga

De facto, o que verdadeiramente importa é a interligação de políticas, de modo que o sucesso seja o resultado das condicionantessócio-económicas e culturais das pessoas. Precisamos de uma sociedade mais justa; precisamos que os nossos jovens tenhamboas perspectivas de futuro profissional e cívico; precisamos que os professores se dediquem aos destinatários do ensino, em vezde se dedicarem à promoção económica da classe; precisamos de fomentar o altruísmo, de modo que o objectivo seja a partilha derecursos pelo esforço energético de cada um e não pelo estatuto académico ou de privilégio social decretado; precisamos de criaruma nova consciência social, de colaboração e igualdade de acesso à partilha dos recursos, pelos interessados na sua formação. Sódepois disto podemos preparar a última reforma, digo última, porque as reformas parciais e sectoriais devem ser feitas depois dasque afectam o sistema global! Tem havido muita falta de organização política das estratégias, apesar de abundar diversidade detácticas experimentais, governo após governo, num campo de lutas divergentes, travadas entre uma miríade de grupinhos, constituídosna nossa sociedade, para poderem arrecadar os tesouros das batalhas! Cada um tem lutado por si e não pelo colectivo...!

Quando o governo nacional se empenhar no controlo do espírito anti-social das pessoas e dos grupos privilegiados, vertendoenergias para criar um sistema público de missão social e serviço aos destinatários gerais das políticas, que são todos os cidadãos,então teremos uma função pública apenas interessada em servir bem e respeitosamente quem a paga, em vez de ainda continuarapenas interessada em servir-se das honrarias do Estado que a emprega...

Leia aqui o texto na integra.

Sem comentários: